sábado, 4 de maio de 2013

Mitologia Grega: Criação do Homem

Lembrem-se: essa história é um mito, uma forma que homens antigos encontraram para explicar o mundo a sua volta, ou seja, os fenômenos da natureza e até mesmo a sua existência.

 Os homens, desde o principio, se questionaram sobre sua origem. Varias tentativas de respostas surgiram no decorrer da história, dentre elas, a mitologia grega.
Os gregos da antiguidade, acreditavam que Prometeu e Epimeteu, dois Titãs, cansados do marasmo do Mundo e do Olimpo, resolveram pedir permissão a Zeus, o rei dos deuses, para criarem seres mortais. Zeus inicialmente não gostou muito da ideia, mas Prometeu argumentou que se algo saísse errado, não havia com o que se preocupar, afinal seriam seres mortais e logo que morressem acabaria o problema. Zeus então autoriza Prometeu e Epimeteu de criarem os mortais.
Prometeu ficou responsável em criar um ser que seria a imagens e semelhança dos deuses, o homem. Epimeteu ficou responsável em criar outros seres.
Epimeteu então cria vários animais, e para cada um deu uma virtude, uma habilidade que os permitia manter a sobrevivência.
Os animais de pequena estatura, Epimeteu compensava com a velocidade, ou com capacidade de se esconder, camuflar. Os animais maiores, apesar de não serem tão ágeis, tinham a força. Em fim alguns Epimeteu deu asas, garras, a capacidade de viver nas águas, mas todos tinham algo que os ajudavam a se manterem vivos na natureza.
Quando Prometeu foi criar o homem, juntou um pouco de argila e o fez semelhante aos deuses do Olimpo, entretanto, quando foi lhe dar alguma virtude ou habilidade, percebeu que Epimeteu havia gastado todas com os animais, e nada sobrou para o homem. Prometeu ficou furioso com Epimeteu, pois agora o homem ficaria vulnerável aos outros seres, pois ele nasceria indefeso, sem nenhuma habilidade que o ajudasse a sobreviver.
Prometeu para tentar reparar o erro de Epimeteu, teve que dar ao homem uma habilidade extremamente perigosa e que não deveria ser dada: a astúcia. Alem disso, Prometeu foi ao Olimpo e de lá roubou o fogo e deu ao homem. Este fogo não apenas ajudaria o homem a sobreviver, mas este fogo representava a luz, ou seja, o conhecimento, a sabedoria. Juntando a astucia, e a sabedoria, o homem se tornou capaz da fazer tudo aquilo que fosse necessário para a sua sobrevivência, e isto o tornava muito diferente dos outros mortais, já que essas habilidades dava ao homem o completo domínios sobre os demais seres mortais.
Zeus ao descobrir o que Prometeu havia feito, ficou extremamente furioso e deu um severo castigo a Prometeu. O condenou a passar a eternidade preso sobre correntes, e durante o dia, um ave comeria todo seu ventre. Durante a noite, por ser imortal, Prometeu se regenerava, e pela manhã a ave retornava para mais uma vez alimentar-se do seu ventre.
Quanto a Epimeteu, Zeus sabendo da sua simplicidade, resolveu enganá-lo. Zeus criou Pandora, uma deusa que foi presenteada por uma habilidade de cada deus do Olimpo, que seria responsável em carregar uma caixa, que tinha uma maldição deixada por cada deus do Olimpo. Pandora deveria seduzir Epimeteu e então fazê-lo abrir caixa entre os homens. Epimeteu ao ver pandora logo se apaixona e casa-se com ela, então devido a sua curiosidade, Epimeteu abre a caixa de Pandora e varias maldições passam a existir entre os homens. A partir deste momento, o homem foi condenado a viver com a dor, sofrimento, medo, ira, ganância, dentre varias outras maldições.
Pandora percebendo o que havia acontecido, resolveu ajudar os homens dando uma só virtude que o ajudaria a sobreviver em meio a tantas maldições que ela mesma ajudou a libertar: a Esperança. Com a esperança, apesar da dor, sofrimento, medo, o homem conseguiria manter-se vivo.